AULA 6 – ARTE NA IDADE MÉDIA

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 CONTEXTO HISTÓRICO – IDADE MÉDIA
A Idade Média inicia-se em 476 dC com a queda do Império Romano do Ocidente, devido às invasões de povos bárbaros. Seu fim foi assinalado pela queda do Império Romano do Oriente em 1453, devido às invasões e à tomada de Constantinopla pelos turco-otomanos. A Idade Média é marcada pela descentralização do poder e pelo declínio das grandes cidades.
Devido a constantes invasões bárbaras, as populações migraram para o campo e a agricultura tornou-se a base política, social e econômica. A unidade do império romano desapareceu e seu território foi retalhado em feudos que se estenderam por todo o continente europeu. Todos esses fatores deram início ao Feudalismo, sistema político, social e econômico que se instalou na Europa medieval. A Igreja católica, já organizada nas últimas décadas do Império Romano, tornou-se a instituição mais importante da Idade Média, devido à progressiva conversão dos bárbaros ao cristianismo. O papa era reconhecido como a autoridade máxima, a arte e a cultura eram dominadas pela Igreja. No ano de 774, a pedido do papa Adriano I, Carlos Magno derrotou os lombardos. Com sua vitória, Carlos Magno conquistou o título de rei e foi proclamado defensor da Igreja. No natal do ano 800, o papa Leão III coroou-o imperador do ocidente. Durante o reinado de Carlos Magno desenvolveu-se um novo estilo de arte, misturando a arte romana e bizantina, chamado ROMÂNICO, usado principalmente nas construções de igrejas e mosteiros. Com a morte de Carlos Magno as oficinas de arte centralizaram-se nos mosteiros.

AULA 5 – ARTE ROMANA

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Aqueduto Romano

Afinal o que é a Arte Romana? O que a distingue da Arte Grega? Na verdade é exatamente a pluralidade de estilos arquitetônicos, linguagens e modelos estilísticos que surge como um dos traços marcantes da Arte Romana. Esta desenvolveu-se durante os quase seis séculos que vão da terceira Guerra Púnica (146 a.C) ao séc. IV d.C., quando sofreu fortes influências por parte da arte etrusca e grega. Contudo, os romanos souberam adaptar tais influências ao seu gosto e criaram um estilo que, embora derivado de outros, não deixa de ser inconfundivelmente romano. Enquanto a arte etrusca era mais voltada para a expressão da realidade, a grega era orientada para a expressão de um ideal de beleza.

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ESTUDO DIRIGIDO DAS AULAS O QUE É ARTE E PRÉ-HISTÓRIA

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O que é Arte?
1) O que é Arte?
2) O que é obra prima?
3) Quem é o leitor da obra de Arte?
4) O que é preciso para se ler a obra de Arte?
5) O que é linguagem?
6) Quais são os tipos de linguagem artísticas que você conhece?
7) O que faz o artista?
8) O que quer dizer “ler uma obra de arte”?
9) Onde podemos encontrar a obra de Arte?
10) Faça a sua leitura da obra de arte abaixo considerando as suas vivências e o contexto em que foi produzida a obra de arte “A última ceia”, de Leonardo Da Vinci.

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AULA 4 – ARTE GREGA

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A arte grega liga-se à inteligência, pois os seus reis não eram deuses, mas seres inteligentes e justos que se dedicavam ao bem-estar do povo. Contemplando a natureza, o artista se empolga pela vida e tenta, através da arte, exprimir suas manifestações. Na sua constante busca da perfeição, o artista grego cria uma arte de elaboração intelectual em que predominam o ritmo, o equilíbrio, a harmonia ideal, o racionalismo; amor pela beleza e a democracia.

ARQUITETURA

As edificações que despertaram maior interesse são os templos. A característica mais evidente dos templos gregos é a simetria entre o pórtico de entrada e o dos fundos. O templo era construído sobre uma base de três degraus. O degrau mais elevado chamava-se estilóbata e sobre ele eram erguidas as colunas. As colunas sustentavam um entablamento horizontal formado por três partes: a arquitrave, o friso e a cornija. As colunas e entablamento eram construídos segundo os modelos da ordem dórica, jônica e coríntia.

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AULA 3 – ARTE EGÍPCIA

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Uma das principais civilizações da Antiguidade foi a que se desenvolveu no Egito. Era uma civilização já bastante complexa em sua organização social e riquíssima em suas realizações culturais. A religião invadiu toda a vida egípcia, interpretando o universo, justificando sua organização social e política, determinando o papel de cada classe social e, consequentemente, orientando toda a produção artística desse povo. Além de crer em deuses que poderiam interferir na história humana, os egípcios acreditavam também numa vida após a morte e achavam que essa vida era mais importante do que a que viviam no presente. O fundamento ideológico da arte egípcia é a glorificação dos deuses e do rei defunto divinizado, para o qual se erguiam templos funerários e túmulos grandiosos.
 

AULA 2 – ARTE NA PRÉ-HISTÓRIA OU ARTE RUPESTRE

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As restrições e a limitação das fontes disponíveis dificultam bastante a compreensão do tempo pré-histórico. Entretanto, mesmo com o pouco que nos chega, podemos ver que o conceito elaborado no século XIX está bastante afastado de todo o conhecimento que essa época pode oferecer. Com isso, apesar dos problemas com seu nome, podemos afirmar que a pré-história esteve mais presente na História do que nunca.

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AULA 1: O que é Arte?

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A arte é a transformação física da matéria pelo fazer do homem.

A Arte é produzida por meio do trabalho humano. Desde a pré-história o homem preocupou-se em deixar suas marcas criativas nos lugares em que vivia.  Para que pudesse surgir os primeiros objetos artísticos foi preciso que o homem afirmasse, pelo trabalho, um domínio cada vez maior sobre a matéria. O progresso ocorreu devido à fabricação de instrumentos que ao se sofisticarem possibilitaram a elevação do domínio do homem sobre a matéria, o que possibilitou a ampliação das fronteiras da humanização e da natureza.

Nesse momento aconteceu uma mudança de interesse – o homem passou a não só se preocupar com a utilidade prática dos objetos que criava, mas passou a  perceber a utilidade espiritual (como testemunho objetivo da capacidade criadora do homem).

Nesse sentido, quando o produto adquire um valor que supera o utilitário, e, na medida em que é contemplado apenas por este ângulo e se capta seu novo valor, suscita no homem o prazer que hoje chamamos estético.  Assim, ao objeto é dado valor para além da sua utilidade. Leva-se em conta agora o objeto que materializa a potência criadora do homem.

Observe a citação do filósofo:

O sentido estético aparece quando a sensibilidade humana se enriqueceu a tal ponto que o objeto é, primária e essencialmente, realidade humana, realidade das forças essenciais humanas. As qualidades dos objetos são percebidas como qualidades estéticas quando são captadas sem uma significação utilitária direta, ou seja, como expressão da essência do próprio homem. A criação artística e, em geral, a relação estética com as coisas é fruto de toda a história da humanidade e, por sua vez, é uma das formas mais elevadas de afirmação do homem no mundo objetivo (VÁZQUEZ, 1968, p. 85).

É possível concluir que a obra de arte é um objeto no qual o sujeito se expressa, se exterioriza e reconhece a si mesmo, ou seja, o homem só pode se realizar saindo de si mesmo, projetando-se para fora, isto é, objetivando-se (quando o homem coloca a sua marca no objeto que produz). A Arte cumpre uma alta função no processo de humanização do próprio homem.

O desenvolvimento da faculdade de pensar por meio de conceitos não acarreta a atrofia da faculdade de sentir, pois o homem se humaniza tanto no raciocínio como na sensibilidade. • •Ao desenvolver a sua capacidade de sentir as coisas ele também enriquecerá sua reflexão a respeito delas.

Veja o que outro filósofo fala a respeito:

O homem mais inteligente tende a ser, globalmente o mais sensível; e o mais bem dotado de sensibilidade tem maiores possibilidades para o desenvolvimento da sua inteligência (KONDER, 1967, p. 29).

Os sentidos se humanizam à medida que se produzem objetivações humanas (quando o homem coloca a sua marca no objeto) e estas são apropriadas (quando o homem incorpora as produções) em meio a relações sociais determinadas. Com isso enfatiza-se não apenas a necessidade do objeto (a natureza humanizada) na formação do sujeito, mas o próprio caráter histórico desse processo. É preciso considerar a formação dos sentidos como trabalho de toda a história universal até a atualidade.

E na atualidade? Qual a importância da Arte?

Vivemos em um mundo repleto de sons, formas, cores e materialidades. Como ficar alheio a tudo isso? Como não perceber os cheiros e os sons da natureza, a textura e a cor dos objetos, os espaços culturais, as obras de Arte, as manifestações culturais e o patrimônio histórico?

A Arte expressa sentimentos, ideias, o momento histórico, político, cultural em que foi produzida. É possível pensar o mundo destituído de Arte? Como seria nossa vida se não pudéssemos ouvir mais música, assistir a bons filmes ir a uma exposição de pintura?

A falta de contato com a Arte nos levaria a um processo de desumanização. É como se aos poucos deixássemos de ser integrantes do gênero humano e passássemos a integrar uma categoria destituída de sentimentos.

 

Contudo, existe uma imagem da arte – e do artista – que foi cristalizada pela tradição romântica. Na cabeça de muita gente, o artista é aquele ser inspirado que produz uma obra-prima.


Obra-prima- é aquela que é caracterizada por uma categoria muito específica: a beleza. E na ideia de beleza estão incluídas outras categorias: harmonia, perfeição, acabamento, etc.

ormas e meios.   

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